Congresso
Bancada evangélica critica STF e cobra MP sobre liberação de cultos
"Se precisar, eu mesmo escrevo a MP", disse o líder da frente, deputado Cezinha de Madureira
A bancada evangélica criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta 5ª feira (8.abr) contra a liberação de cultos e missas durante a pandemia. O líder da frente, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), já cobra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para editar uma Medida Provisória (MP) para reverter o cenário e garantir a celebração dos eventos religiosos. Ao SBT News, o parlamentar afirmou que, "se precisar", ele mesmo escreve a medida.
"Estou trabalhando isso, em conversa com o presidente para que, acabando o julgamento, o governo possa enviar uma MP ao Congresso [para permitir cultos presenciais]. Se o governo quiser, ele resolve", afirmou Cezinha, que é ligado à Assembleia de Deus. "Se precisar, eu mesmo escrevo a MP", completou. Ministros formaram maioria contra a ação do PSD e decidiram que estados e municípios podem impor restrições a eventos religiosos presenciais em templos ou igrejas.
De acordo com o deputado, a decisão da Corte é "legítima", mas há uma "briga de ego" entre os magistrados com, principalmente, Kassio Nunes, ministro com menos tempo de Casa e indicado por Bolsonaro. Além dele, apenas Dias Toffoli votou favoravelmente à liberação. "Respeito todos os ministros que votaram contrariamente, cada um tem suas ideologias. Mas tem uma briga de ego com o que chegou recentemente [Kassio Nunes]".
"O país é cristão, a liberdade do culto tem que ser preservada, por mais que tenhamos todos os acontecimentos das mortes. Isso não signfiica que a igreja está causando isso. Ao contrário, a igreja é o único lugar que sobra para o pobre miserável, quando o governo não consegue atendê-lo. O Brasil está com problemas, mas não é fechando igrejas que vai resolver", criticou.
Além de Cezinha, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), apadrinhado do pastor Silas Malafaia, também pressionou o governo Bolsonaro para decidir sobre a abertura dos templos. Segundo o parlamentar, o Supremo "rasgou a Constituição", porque "deixou de ser uma Corte jurídica passando a fazer política ideológica". "A Constituição é clara sobre a inviolabilidade de templos. Mas já era esperado. Não muda muita coisa para o segmento evangélico, mas muda para o Brasil."
"Estou trabalhando isso, em conversa com o presidente para que, acabando o julgamento, o governo possa enviar uma MP ao Congresso [para permitir cultos presenciais]. Se o governo quiser, ele resolve", afirmou Cezinha, que é ligado à Assembleia de Deus. "Se precisar, eu mesmo escrevo a MP", completou. Ministros formaram maioria contra a ação do PSD e decidiram que estados e municípios podem impor restrições a eventos religiosos presenciais em templos ou igrejas.
De acordo com o deputado, a decisão da Corte é "legítima", mas há uma "briga de ego" entre os magistrados com, principalmente, Kassio Nunes, ministro com menos tempo de Casa e indicado por Bolsonaro. Além dele, apenas Dias Toffoli votou favoravelmente à liberação. "Respeito todos os ministros que votaram contrariamente, cada um tem suas ideologias. Mas tem uma briga de ego com o que chegou recentemente [Kassio Nunes]".
"O país é cristão, a liberdade do culto tem que ser preservada, por mais que tenhamos todos os acontecimentos das mortes. Isso não signfiica que a igreja está causando isso. Ao contrário, a igreja é o único lugar que sobra para o pobre miserável, quando o governo não consegue atendê-lo. O Brasil está com problemas, mas não é fechando igrejas que vai resolver", criticou.
Além de Cezinha, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), apadrinhado do pastor Silas Malafaia, também pressionou o governo Bolsonaro para decidir sobre a abertura dos templos. Segundo o parlamentar, o Supremo "rasgou a Constituição", porque "deixou de ser uma Corte jurídica passando a fazer política ideológica". "A Constituição é clara sobre a inviolabilidade de templos. Mas já era esperado. Não muda muita coisa para o segmento evangélico, mas muda para o Brasil."
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