Caso Joaquim: padrasto é condenado a 40 anos de prisão por matar menino
Criança foi assassinada em 2013; homem é acusado de ter aplicado superdosagem de insulina nela
O Tribunal do Júri condenou o padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, Guilherme Raymo Longo, a 40 anos de reclusão -- em regime inicial fechado -- por matar a criança. O júri popular teve início na última 2ª feira (16.out) e terminou neste sábado (21.out). A mãe da vítima, Natália Mingoni Ponte, foi absolvida.
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Joaquim foi assassinado em 2013, quando tinha 3 anos; Guilherme é acusado de ter aplicado uma superdosagem de insulina nele. O corpo da criança foi encontrado em um rio, em Barretos (SP), cinco dias depois da notificação do desaparecimento do menino.
O Tribunal do Júri decidiu que Guilherme Raymo Longo cometeu o crime de homicídio qualificado: motivo fútil, emprego de meio cruel, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ser praticado contra pessoa menor de 14 anos (artigo 121, § 2º, incisos II, III e IV, e § 4º, parte final do Código Penal).
O juiz José Roberto Bernardi Liberal presidiu o julgamento. Neste, foram ouvidas 31 testemunhas e houve interrogatório dos réus. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), no sábado, às 10h, "os trabalhos foram iniciados com os debates: duas horas e meia para a acusação (divididas entre o integrante do Ministério Público e o assistente de acusação) e duas horas e meia para a defesa (tempo utilizado pelos advogados dos réus)".
"Na sequência, foram mais duas horas de réplica e tréplica para cada lado. Após, os sete jurados se reuniram na sala secreta para a votação dos quesitos, considerando a mãe inocente e o padrasto culpado. Por fim, o juiz proferiu a sentença e o julgamento foi encerrado por volta de 22h15", complementa o comunicado do TJSP. Guilherme Raymo Longo estava preso preventivamente no caso. O decreto de prisão preventiva está mantido.
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