Rui Costa: "O plano A, B e C é a aprovação da PEC da Transição"
Declaração veio no mesmo dia em que Haddad manteve continuidade de MEC mesmo após decisão de Gilmar Mendes
O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), afirmou que a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não vai modificar os planos que o governo eleito tem em relação à aprovação da PEC da Transição. No último domingo (18.nov), o magistrado deliberou que os recursos destinados para o Bolsa Família fiquem fora do teto de gastos.
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"A turma está negociando. O plano A, B e C é a aprovação da PEC", disse Rui Costa durante conversas com jornalistas no Centro Cultural do Banco do Brasil.
Segundo o petista, a decisão do ministro Gilmar Mendes não fortalece o "plano B" de Lula, de conseguir liberar o espaço no orçamento sem depender do Congresso Nacional.
"Não dá [força ao plano B], não, fortalece o plano A. É diálogo, não é medição de força. Vamos continuar dialogando", declarou.
Nos últimos dias, o governo eleito tem encontrado dificuldade para PEC da Transição --proposta que quer garantir o pagamento de R$ 600 do Bolsa Família e de outros benefícios sociais -- por causa das negociações de cargos e da votação da constitucionalidade do orçamento secreto. Já aprovada no Senado Federal, a PEC deve ser votada nesta 3ª feira na Câmara dos Deputados.
Haddad: decisão não atrapalha negociação
Como noticiou o SBT News, na manhã desta 2ª feira, o futuro ministro da área econômica, Fernando Haddad, afirmou que a negociação da PEC continua mesmo após a decisão do ministro do Supremo.
"A negociação permanece porque é importante para o país apostar na boa política. Nós vamos continuar na mesa discutindo o que é melhor para o país. Isso dá conforto aos beneficiários do Bolsa Família, que não vão ficar desamparados. Vamos perseverar no caminho da institucionalidade e da boa política", disse ex-prefeito de São Paulo.