Lula comenta declaração de voto de Amoêdo: "Respeito ao direito de discordar"
Ex-presidenciável e um dos fundadores do Partido Novo afirmou que votará no petista no segundo turno
Candidato do PT ao Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou neste sábado (15.out) a declaração de voto de João Amoêdo. Lula defendeu o "respeito ao direito de discordar".
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"A gente pode ter muitas discordâncias. Mas, acima disso, está o respeito ao direito de discordar", escreveu o petista em publicação na qual compartilha post sobre o apoio de Amoêdo a sua candidatura.
A gente pode ter muitas discordâncias. Mas, acima disso, está o respeito ao direito de discordar. https://t.co/TPxQbhN0lv
? Lula 13 (@LulaOficial) October 15, 2022
Candidato à Presidência em 2018 pelo Partido Novo e um dos fundadores da sigla, Amoêdo declarou neste sábado que votará em Lula no segundo turno das eleições presidenciais, diferentemente do que ocorreu em 2018, quando, no segundo turno, apoiou Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a equipe de Amoêdo, a escolha por Lula se deu por "entender que a vitória do petista garante o ordenamento democrático e, portanto, de ser oposição no ano que vem já que a vitória de Jair Bolsonaro, na visão de Amoêdo, é um risco à democracia".
Com Amoêdo, nove dos 13 candidatos à Presidência em 2018 declararam apoio a Lula no segundo turno deste ano: além do empresário, Fernando Haddad (PT), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (União Brasil), Geraldo Alckmin (PSB) -- candidato a vice na chapa do petista --, João Goulart Filho (PPL), Guilherme Boulos (PSol) e Vera Lúcia (PSTU).
A declaração de voto abriu um racha no partido. Felipe D'Ávila -- que disputou o primeiro turno das eleições presidenciais pela sigla --, o presidente da legenda, Eduardo Ribeiro, e o próprio partido, em nota oficial, se pronunciaram contrários ao voto no petista.
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