PT quer evitar "abstenção do medo" no dia da eleição
Em agosto, o TSE determinou que as pessoas não poderão circular portando armas nos locais de votação
Faltando nove dias para as eleições, o PT quer evitar a "abstenção do medo" no dia do pleito e incentivar os eleitores que pretendem votar no ex-presidente Lula (PT) a comparecerem aos locais de votação no dia 2 de outubro. Uma fonte do partido destacou que é preciso reforçar junto ao eleitorado que possa estar amedrontado de alguma forma que é importante participar da eleição, já que medidas especiais de segurança estão sendo adotadas e, assim, afastar os possíveis efeitos negativos para a campanha petista dos discursos de ódio.
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Uma das formas de incentivo é destacar, por exemplo, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir o porte de armas no dia das eleições. No mês passado, o TSE determinou que as pessoas não poderão circular portando armas nas seções eleitorais nas 48 horas que antecedem e nas 24 horas que sucedem o pleito, no perímetro de 100 metros. O relator da consulta feita junto ao Tribunal, o ministro Ricardo Lewandowski, destacou que "armas e votos não se misturam".
As possíveis consequências de uma alta abstenção -- que pode ser causada por diversos fatores -- ganharam destaque nas discussões na reta final da corrida presidencial deste ano. Na comparação com os anos anteriores, a abstenção, em 2018, foi de 20,3% no primeiro turno e, em 2014, o percentual foi de 19,39%.