Após frase polêmica sobre moradores de favela, Ciro Gomes se defende
Candidato do PDT ao Planalto também pediu punição severa a brasileiro que tentou atirar em Cristina Kirchner
O candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, participou na manhã desta 6ª feira (2.set) de um encontro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo. Durante o evento, o presidenciável se pronunciou sobre a repercussão da fala dele durante uma palestra com empresários, em que ao explicar o modelo econômico proposto em seu plano de governo, disse que fez um "comício para gente preparada". "Imagina eu explicar isso na favela", completou.
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"O sistema adoraria transformar essa absoluta irrelevância, esse absoluto mal-entendido e essa absoluta desonestidade com o maior compromisso com a pobreza que está disponível nessas eleições, que é o meu", afirmou.
Depois de justificar que foi mal interpretado, Ciro exaltou o programa econômico que propõe para o país:
"Sou o único candidato com uma proposta de mudança do modelo econômico, que vai trazer um programa de renda mínima como direito previdenciário, R$ 1 mil por domicílio, dizendo de onde vem o dinheiro e protegido por todos os brasileiros pobres da manipulação politiqueira de véspera de eleição".
Questionado sobre a sua melhora nas pesquisas e a tendência dos eleitores da terceira via de migrarem para outros candidatos, disse que "Pesquisa é retrato e a vida é filme. E o filme está começando a acontecer. Repare que os números estão se mexendo".
O candidato falou sobre a necessidade de um novo projeto nacional de desenvolvimento e criticou os governos anteriores. "O Brasil não cresce há 11 anos, sem crescer não tem emprego, não tem salário, não tem impostos para financiar a saúde, educação, segurança, tudo que o nosso povo pede. Eu sou o único que tem uma proposta com começo, meio e fim de como o Brasil vai retomar o desenvolvimento", afirmou.
Ciro Gomes também comentou o atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner e relacionou ao que vem acontecendo no Brasil, "Isso é absolutamente intolerável, enche-nos aos brasileiros de vergonha, por ter sido um patriota nosso que fez esse ato criminoso, que tem que ser punido severamente". Nós precisamos desarmar essa bomba odienta da polarização que tá aqui no Brasil e que pode ainda precipitar a vida de muita gente", pontuou.