MBL deixa o Podemos e conversa com outras legendas
Mesmo deixando a sigla, os parlamentares ligados ao grupo afirmam que vão manter o apoio a Moro
O Movimento Brasil Livre (MBL) confirmou nesta 4ª feira (16.mar) que seus integrantes -- como o deputado federal Kim Kantaguiri e o vereador por São Paulo Rubinho Alves -- vão deixar o Podemos. O grupo abriu conversas com outros três partidos: Cidadania, Patriota e União Brasil.
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Segundo o MBL, os parlamentares vão ingressar na legenda que oferecer maior liberdade e independência aos parlamentares. Contudo, o movimento reafirma que, na disputa pela Presidência, o apoio continua sendo ao pré-candidato do Podemos, o ex-juiz Sergio Moro. A escolha da nova legenda pelos parlamentares do MBL deve ser acertada até 1º de abril, que é o prazo final da chamada janela partidária, período para que parlamentares possam mudar de partido sem perder o mandato.
A procura por outros partidos foi motivada pela crise envolvendo o deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei. Ele também se desfiliou do Podemos no início deste mês, após a divulgação de áudios sexistas. Nas gravações, o deputado que afirmou ter ido a Ucrânia para ajudar o povo daquele país a enfrentar a guerra, disse a amigos que as ucranianas "são fáceis porque são pobres". Os áudios foram repudiados por diversos políticos, entre eles, Moro. Devido à crise causada pelo vazamento, Arthur do Val pediu afastamento do MBL.
De acordo com o movimento, o afastamento dos seus parlamentares do Podemos acontece porque não havia mais ambiente partidário para a continuidade do projeto. O MBL é um grupo liberal conservador criado em 2014 e que tem entre as bandeiras o apoio à Operação Lava Jato.
