Como estão as negociações para a formação de federações? Saiba o andamento
PSDB e Cidadania precisam aparar algumas arestas, e PL não planeja se unir a nenhum partido
Com a data limite para registro dos estatutos das federações partidárias no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiada para 31 de maio, as negociações para o fechamento de três acordos estão em andamento entre sete partidos. São eles: PT, PCdoB, PV, Rede, PSOL, PSDB e Cidadania. O PL, partido do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, respondeu ao SBT News que não pretende negociar nenhuma federação.
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Para a consolidação de uma federação, é preciso a união de dois ou mais partidos com duração de, no mínimo, quatro anos, nas esferas nacional, estadual e municipal. A federação equivale a uma única sigla e tem os mesmo direitos e deveres das legendas. A união dos partidos em federações foi definida com a reforma eleitoral de 2021.
PT, PCdoB e PV definiram a união dos partidos em 9 de março. No entanto, o PSB -- partido apontado como destino do ex-governador Geraldo Alckmin, cotado para ser vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -- não entrou na federação.
No último sábado (12.mar), a Rede Sustentabilidade aprovou a formação de uma federação com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Mesmo com as conversas avançadas, o PSOL afirmou que as negociações vão ser mantidas ao longo das próximas semanas para a aprovação do acordo.
PSDB e Cidadania
Segundo a Executiva Nacional do PSDB, as negociações com o Cidadania já estão avançadas, a questão agora é um acerto para impasses regionais. De acordo com a sigla, os maiores desafios para a consolidação são a saída do governador da Paraíba, João Azevêdo, do Cidadania, que migrou para o PSB para apoiar o ex-presidente Lula, e também a desfiliação do senador Alessandro Vieira, anunciada no último sábado (12.mar). O senador era pré-candidato ao Planalto pelo Cidadania.
Do lado do PSDB, não houve baixas, segundo a Executiva Nacional, no entanto, ainda há disputas municipais. O PSDB busca agora se unir por meio de uma coligação ao MDB -- que já descartou uma federação -- e ao União Brasil para tentar levantar um único nome para a presidência da República. Entre as opções estão o pré-candidato tucano, o governador de São Paulo, João Doria, e a pré-candidata do MDB, a senadora Simone Tebet (MS).
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