CPMI do 8 de janeiro ouve Delgatti; acompanhe
Hacker invadiu o sistema do CNJ na tentativa de derrubar Moraes
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro ouve, nesta quinta-feira (17.ago), o hacker Walter Delgatti - preso no último dia 2 em decorrência das investigações sobre ataque hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
"O ataque inseriu de forma ilegal 11 alvarás de soltura de pessoas presas e um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)", informou a Agência Câmara.
Em depoimento anterior, "o hacker confirmou que a ação visava demonstrar a vulnerabilidade do sistema de Justiça brasileiro e descredibilizar publicamente o sistema eletrônico de votação, com o intuito de questionar o resultado eleitoral das urnas", continua o portal.
O pedido para que Delgatti preste depoimento foi feito pela relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e pelos deputados Rogério Correia (PT-MG), Duarte Jr. (PSB-MA), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Rubens Pereira Júnior (PT-MA).
Delgatti prestou depoimento, na quarta-feira (16.ago), à Polícia Federal, sobre a invasão e inserção de dados falsos nos sistemas de tecnologia do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em janeiro deste ano, dias antes dos atos golpistas.
Ele disse que "a invasão foi feita a pedido da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e também que recebeu R$ 40 mil". A parlamentar nega que tenha solicitado os serviços do hacker - que ficou conhecido como "hacker da Vaza Jato" após ter acesso a mensagens da Operação Lava Jato
Para a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) quer que o depoimento de Delgatti "esclareça como a deputada Carla Zambelli atuou de modo a questionar a legitimidade do sistema eleitoral brasileiro nas eleições de 2022", disse em entrevista à CNN Brasil.
