Torres diz acreditar nas urnas eletrônicas e afasta possibilidade de fraude
Na CPMI, ex-ministro afirmou não ter nada que indique a possibilidade de que houve fraude eleitoral
O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres presta depoimento, nesta 3ª feira (8.ago), à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.
Acompanhe:
Em declaração à CPMI, Torres disse acreditar nas urnas eletrônicas e afirmou não ter indicativos de fraude nas últimas eleições.
"Não tenho nada que leve a crer que teve fraude eleitoral", declarou Torres, nesta 3ª feira (8.ago).
O questionamento foi levantado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que também indagou a respeito da participação de Torres em duas lives, junto a Bolsonaro, que criticavam as urnas eletrônicas -- em 12 e 29 de agosto. Torres negou compactuar com as ideias.
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Jandira ainda questionou alertas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) -- revelados pela CPMI. Em depoimento no início do mês, o ex-diretor da agência Saulo Cunha afirmou que a Abin fez 33 alertas de riscos dos atos entre 2 a 8 de janeiro.
"O senhor agora está dizendo que não chegou, mas os dados que nós temos é que antes da sua viagem, todos os dados lhe chegaram. O senhor disse que não viajaria se soubesse, e o senhor viajou".
Ao longo das declarações, Torres também afirmou que o plano de segurança adotado pela secretaria que então comandava foi "completo". E atribuiu a falta de policiais no dia das invasões aos Poderes pelo baixo efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
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