Randolfe diz não se opor à CPI das pesquisas, mas pede investigação do MEC
Senador protocolou pedido para apurar uso de verba da pasta em junho deste ano
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou, na 5ª feira (6.out), que não se opõe à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) envolvendo as atividades dos institutos de pesquisa eleitoral. Ele defendeu, no entanto, a abertura da CPI do Ministério da Educação, protocolada pelo parlamentar em junho deste ano.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
"Não nos opomos a nenhuma CPI. Mas se querem investigar as pesquisas eleitorais, então que também investiguem a roubalheira na Educação. Aproveitando o ensejo da base governista, esperamos também que seja instalada na semana que vem a CPI do MEC. Instala uma, instala a outra!", escreveu Randolfe, nas redes sociais.
Em junho, o senador pediu a investigação do uso de verba no MEC. A criação da CPI ganhou força após a operação da Polícia Federal, que prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro e os pastores evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura, apontados como lobistas em supostos desvios e favorecimentos na pasta.
+ Bloqueio no orçamento: ministro nega prejuízos a universidades
Em coletiva de imprensa, o líder da oposição disse que a CPI também apuraria a possível interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas investigações. "Não há dúvida de que se instalou uma quadrilha no MEC. Os indícios são fortes que os esquemas dessa quadrilha chegam ao Palácio do Planalto", disse ele, na época.