Contra furo no teto de gastos, Moro vai ao Senado defender auxílio
Ex-juiz defendeu proposta da bancada do Podemos, que prevê corte de despesas para bancar benefício
O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) foi ao Senado nesta 3ª feira (23.nov) para defender o pagamento das parcelas do Auxílio Brasil sem furar o teto de gastos. O ex-ministro anunciou apoio à proposta de emenda à Constituição (PEC) 41/2021, do correligionário Oriovisto Guimarães (PR), que define recursos orçamentários para o financiamento do benefício por meio do corte de despesas.
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"A grande questão é se a responsabilidade social é incompatível com a responsabilidade fiscal. E a resposta que a bancada do Podemos vem apresentar é que as duas caminham juntas", afirmou Moro, em coletiva de imprensa. O ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro criticou as ações do Palácio do Planalto e disse que era "perfeitamente possível" pagar o benefício "sem efeitos colaterais".
Os nove senadores do Podemos fecharam questão contra a PEC dos Precatórios. A expectativa do relator da medida, Fernando Bezerra (MDB-PE), é que o texto seja lido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na 4ª feira (24.nov) e votado na 5ª feira (25.nov). Com pressa para aprovar o projeto, o Palácio do Planalto trabalha para que a proposta seja analisada pelo plenário na próxima 3ª feira (30.nov).