Aziz critica atestados de Marconny e Tolentino apresentados à CPI
O presidente da comissão questiona sobre o teor dos laudos médicos emitidos pelo Hospital Sírio-Libanês
Omar Aziz (PSD-AM) voltou a criticar o teor dos atestados médicos emitidos por profissionais do Hospital Sírio-Libanês a duas testemunhas convocadas para depor à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid: o lobista Marconny Faria e o advogado Marcos Tolentino. Os dois não compareceram à CPI por conta dos laudos. O depoimento de Marconny estava programado para esta 5ª feira (2.set) e o de Tolentino para a última 4ª feira (1°.set).
O presidente da comissão disse que os profissionais responsáveis pela emissão nos documentos estão "comprometidos eticamente". Durante a sessão desta 5ª feira (2.set), Omar Aziz comentou sobre o laudo médico de Marconny, que foi de 'dor pélvica' com 20 dias de repouso.
"O médico deu atestado de 20 dias. Horas depois, entrou em contato com a CPI e disse que percebeu que ele [Marconny] estava fingindo. Se percebeu que estava fingindo, não poderia ter dado 20 dias para um homem desses. Mas deu assim mesmo. O médico disse que estava pensando em desfazer o atestado, mas que iria consultar um advogado sobre como não se comprometer eticamente. Ora, o senhor já está comprometido eticamente", disse Omar Aziz.
O médico de Marconny afirmou, nesta última 4ª feira (1°.set), que gostaria de cancelar o documento, pois alegou fingimento por parte do paciente.
