Autora da PEC do voto impresso admite meio termo para aprovar proposta
Bia Kicis (PSL-DF) ressalta que solução precisa dar transparência
Sem maioria na comissão especial para aprovar a proposta de voto impresso no país, os bolsonaristas discutem um meio termo para o texto. A autora da PEC (135-19), deputada Bia Kicis (PSL-DF), diz que qualquer solução proposta precisa dar transparência e segurança. "O meio pode ser discutido, a segurança e a transparência não", afirmou ao SBT News.
O relator da PEC, deputado Filipe Barros (PSL-PR), tem dito que busca consenso para avançar na votação da matéria. A comissão especial da Câmara dos Deputados tem reunião nesta 2ª feira (5.jul), para discussão e votação do relatório. O parecer de Barros foi favorável à adoção do voto impresso, mas ainda é possível fazer mudanças.
Uma das possibilidades seria estabelecer uma amostragem de votos impressos para fazer uma auditoria nas eleições de 2022. A expectativa é de discussão demorada no colegiado e a votação deve ficar para quinta-feira.
A PEC prevê o uso obrigatório de cédulas físicas a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria, na votação e apuração de eleições, plebiscitos e referendos.
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