Congresso
Deputados governistas publicam mensagem de apoio a PM morto na Bahia
Zambelli e Eduardo Bolsonaro afirmaram que ato foi revolta contra lockdown; Kicis apagou publicação
Deputados da base bolsonarista publicaram mensagens de apoio ao soltado da PM da Bahia Wesley Góes, que foi morto após um surto psicótico e atirar contra colegas de farda no Farol da Barra, em Salvador, no último domingo (28.mar).
A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) escreveu: "Sinto muito a morte do PMBA. É muito difícil aguentar tanta pressão". Já o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), declarou: "Aos vocacionados em combater o crime, prender trabalhador é a maior punição". Os dois publicaram o mesmo vídeo, onde uma frase supostamente dita pelo policial é acompanhada de uma frase de Martin Luther King Jr.
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Bia Kicis (PSL-DF), também publicou uma mensagem de apoio ao policial e chegou a defender uma rebelião da Polícia Militar da Bahia contra o governador Rui Costa Pimenta (PT-BA), mas excluiu a publicação em seguida.
O comandante-geral da PM da Bahia, Paulo Coutinho, classificou a ação que culminou na morte do agente como "necessária". Ele afirmou que os policiais do Bope só dispararam após Wesley atirar contra eles.
"Enquanto os disparos não estavam oferecendo riscos para a tropa e para as pessoas que circulavam, protegemos a integridade do soldado. Sempre temos esse cuidado, temos expertise de atender ocorrência dessa natureza. Foram utilizadas outras alternativas porém ele estava com uma arma de grande poder de letalidade e em determinado momento todos os recursos de isolamento e proteção foram esgotados", avaliou.
Segundo o comandante, não há risco de motim da polícia baiana: "Temos que deixar bem claro que a PM é bem maior do que isso. Qualquer manifestação de ordem política não cabe nesse momento."
A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) escreveu: "Sinto muito a morte do PMBA. É muito difícil aguentar tanta pressão". Já o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), declarou: "Aos vocacionados em combater o crime, prender trabalhador é a maior punição". Os dois publicaram o mesmo vídeo, onde uma frase supostamente dita pelo policial é acompanhada de uma frase de Martin Luther King Jr.
Sinto muito a morte do PMBA. É muito difícil aguentar tanta pressão. pic.twitter.com/CSXxF2A1F4
? Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) March 29, 2021
Aos vocacionados em combater o crime, prender trabalhador é a maior punição
? Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) March 29, 2021
Esse sistema ditatorial vai mudar.
Protestos pipocam pelo mundo e a imprensa já não consegue abafar. Estão brincando de democracia achando que o povo é otário.
Que Deus conforte os familiares do PM-BA. pic.twitter.com/eAhb1ZQNar
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Bia Kicis (PSL-DF), também publicou uma mensagem de apoio ao policial e chegou a defender uma rebelião da Polícia Militar da Bahia contra o governador Rui Costa Pimenta (PT-BA), mas excluiu a publicação em seguida.
O comandante-geral da PM da Bahia, Paulo Coutinho, classificou a ação que culminou na morte do agente como "necessária". Ele afirmou que os policiais do Bope só dispararam após Wesley atirar contra eles.
"Enquanto os disparos não estavam oferecendo riscos para a tropa e para as pessoas que circulavam, protegemos a integridade do soldado. Sempre temos esse cuidado, temos expertise de atender ocorrência dessa natureza. Foram utilizadas outras alternativas porém ele estava com uma arma de grande poder de letalidade e em determinado momento todos os recursos de isolamento e proteção foram esgotados", avaliou.
Segundo o comandante, não há risco de motim da polícia baiana: "Temos que deixar bem claro que a PM é bem maior do que isso. Qualquer manifestação de ordem política não cabe nesse momento."