"Mente e mente", diz Wajngarten sobre depoimento de hacker
Defesa do ex-presidente vai ingressar com queixa-crime contra Walter Delgatti Netto
O ex-presidente Jair Bolsonaro vai ingressar com queixa-crime por calúnia e difamação contra o hacker Walter Delgatti Netto após as declarações dadas por ele em depoimento à CPMI dos atos de 8 de janeiro.
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Delgatti afirmou na comissão que esteve com Bolsonaro, em agosto do ano passado, e que o ex-presidente queria que ele fraudasse as urnas eletrônicas. Segundo a versão do hacker, o ex-presidente teria garantido a Delgatti que ele não deveria ficar preocupado com a possibilidade do plano ser descoberto porque Bolsonaro poderia conceder um indulto -- mesmo instrumento jurídico usado para livrar o ex-deputado Daniel Silveira -- condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde o início da manhã desta quinta-feira, Fábio Wajngarten, assessor do ex-presidente, fez várias manifestações nas redes sociais. O ex-secretário de Comunicação do Planalto disse desconhecer reunião de mais de uma horra entre o hacker e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Wajngarten também afirmou que o ex-presidente sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal e que é mentira que Bolsonaro planejou um golpe de Estado.