Senado decide sobre CPI do Ministério da Educação
Equipe do SBT News apresenta os temas que serão discutidos ao longo do dia
O Senado deve decidir até 3ª feira (5.jul) se instala ou não a CPI do MEC. A comissão, proposta pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), deve investigar suspeitas envolvendo influência indevida dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura sobre recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) sob a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.
O deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) será o relator da chamada "PEC das bondades''. O relatório deve ser analisado pela Comissão Especial na próxima 4ª feira (6.jul). Se aprovado, o texto deve ser analisado pelo plenário da Câmara já na quinta-feira (7.jul).
"Aceitei com muita tranquilidade a missão de relatar a PEC dos Benefícios, e dar um alento à população neste momento delicado. A fome tem pressa", declarou o parlamentar em nota.
No Senado, a PEC recebeu 72 votos favoráveis e apenas 1 contrário no 1º turno. No 2º turno, foram 67 votos favoráveis e 1 contrário. A votação teve amplo apoio da oposição ao governo. O voto contrário nas duas etapas da partiu do senador José Serra (PSDB-SP).
Caso não seja alterada na Câmara, a proposta poderá ser promulgada pelo Congresso Nacional e entra em vigor na data em que foi publicada. Com isso, a expectativa é de que, por exemplo, o vale caminhoneiros, no valor de R$ 1 mil, possa começar a ser pago no início do mês de agosto.
Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrou que, entre 1º de janeiro e 24 de junho deste ano, 3.750 km² estavam sob alerta de desmatamento na Amazônia Legal. O número é um dos maiores para o período, superando os 2.443 km² registrados em 2016, e corresponde a mais de duas cidades de São Paulo.
O estado do Amazonas foi o mais prejudicado, com 1.131 km² de área sob alerta de desmate. Em seguida, ficaram os estados do Pará, com 1.059 km², e do Mato Grosso, com 818 km². Segundo estimativa do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a Amazônia pode ter mais de 15 mil km² de área desmatada até julho deste ano.