Polícia Federal aceita pedido e adia depoimento de Torres
Ex-secretário de Segurança Pública está preso há cem dias no DF
A defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, apresentou um pedido para adiar o depoimento dele, marcado para esta 2ª feira (24.abr), na Polícia Federal. O delegado responsável pelo caso aceitou o pedido e já remarcou a oitiva.
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Os advogados alegam que "o estado emocional e cognitivo do requerente, que já era periclitante, sofreu uma drástica piora. Nesse cenário, a psiquiatra da Secretaria de Saúde do DF que o atende atestou, em 22/04/2023, a impossibilidade de Anderson Torres de comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas (ajuste medicamentoso), durante 1 semana", argumentam.
Na petição, a defesa reforça que "tão logo esteja recuperado, pretende cooperar para o esclarecimento dos fatos em apuração". O depoimento desta segunda-feira está relacionado às apurações do uso da Polícia Rodoviária Federal que teriam feito fiscalizações, barreiras e pararam ônibus que transportavam eleitores até a seção eleitoral, especialmente no nordeste. Na época, o Tribunal Superior Eleitoral informou que, apesar das ações da Polícia Rodoviária Federal, nenhum eleitor deixou de exercer seu direito ao voto.
