Operação mira quadrilha acusada de desviar e roubar cargas
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio e também no interior de São Paulo
A Polícia Civil e o Ministério Público deflagraram nesta 3ª feira (14.jun) a segunda fase da Operação Resina, em combate ao roubo de cargas. A operação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
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Nesta fase, o foco da investigação era o crime de receptação de cargas de ferro, alumínio e aço. Um dos alvos das buscas foi uma casa em Santa Cruz. No local, os policiais apreenderam um envelope com R$ 13 mil. O proprietário foi levado para prestar depoimento na Cidade da Polícia. No mesmo bairro, os policiais encontram um caminhão, mas a carga já tinha sido roubada.
De acordo com a polícia, no grupo criminoso cada um tinha uma função específica. Um dos motoristas fazia a ocorrência na delegacia para despistar a atenção da polícia.
A operação também mirou alvos em Rio Claro, no interior de São Paulo. Agentes foram até a casa de um empresário investigado por receptar toneladas de resina desviadas da empresa CPR Indústria de Comércio e Plástico, na Baixada Fluminense.
A investigação demonstrou que se tratava de uma farsa e que a carga de aço, avaliada em R$ 150 mil foi destinada a empresários da Zona Oeste do Rio.
Dezenas de outras fraudes relacionadas a aço, alumínio e ferro deram um prejuízo para o setor. Mas o esquema não para por aí. Após a negociação do frete e carregamento do caminhão, outro motorista assumia a direção do veículo e desviava a carga para os receptadores.
Na primeira etapa no início do mês, o alvo eram empresas que fazem transporte de cargas, principalmente de matéria-prima de produtos como garrafas pet.