Com prisão de Cupertino, André do Rap se torna o mais procurado pela polícia
Apontado como maior traficante do país, criminoso está foragido desde 2020; veja os 3 mais procurados de SP
O maior traficante de drogas do país, André de Oliveira Macedo, conhecido como "André do Rap", também é agora o criminoso mais procurado pela Polícia Civil do Estado de São Paulo. Até então, o topo da lista era ocupado por Paulo Cupertino, que foi preso nesta 2ª feira (16.mai) acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele, João e Miriam Miguel, em junho de 2019.
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Apontado como um dos chefes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e um dos principais contatos da máfia italiana "Ndrangheta" no Brasil, "André do Rap" também figura na lista de procurados da Interpol. O criminoso está foragido desde outubro de 2020, quando foi solto por uma polêmica decisão do então ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello. A medida chegou a ser revogada dias depois, mas não a tempo de impedir a fuga do traficante.
No mês passado, em uma tentativa de enxugar o patrimônio do foragido, a Justiça de São Paulo decretou o bloqueio de mais de R$ 80 milhões em bens ligados a "André do Rap". Ao todo, 7 pessoas e 4 empresas suspeitas de atuarem como "laranjas" do traficante foram indiciadas por lavagem de dinheiro.
Pódio dos foragidos
Logo depois de "André do Rap", está Caio Rodrigues, foragido da Justiça há quase 9 anos por homicídio duplamente qualificado. O rapaz é acusado de matar Diego Ribeiro Cassas, no estacionamento de um McDonald's, na Rua Henrique Shaumann, Zona Oeste de São Paulo.
O crime aconteceu em junho de 2013 e, na época, ganhou repercussão nacional, depois da divulgação de imagens do circuito de segurança da lanchonete, que mostram Caio sacando a arma e atirando quatro vezes em Diego. Os dois jovens, que tinham 18 anos, teriam discutido, minutos antes, dentro de uma casa noturna da região.
O terceiro lugar na lista de mais procurados pela Polícia Civil de São Paulo é ocupado por Ricardo Vieira Diniz, o "Boy", que é acusado de participar do assassinato da policial militar Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, em agosto de 2018, além de outros crimes.
O foragido seria um dos quatro homens encapuzados que sequestraram a PM, que estava à paisana, comemorando com amigos dentro de um bar, na comunidade de Paraisópolis. O corpo de Juliane foi encontrado 4 dias depois, com um tiro na cabeça e sinas de tortura, dentro do porta-malas de um carro, no bairro de Jurubatuba, na Zona Sul da capital paulista.
Um segundo suspeito de envolvimento no crime também segue foragido: Luiz Henrique de Souza Santos, o "Tufão". Até o momento, 4 envolvidos no assassinato de Juliane, incluindo a mandante, já foram presos.
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