PM dono de quiosque ao lado de onde congolês foi morto presta depoimento
À polícia, ele afirmou não ser dono do local, apenas responsável. Orla Rio informou que ele não poderia estar trabalhando no comércio
Manifestantes protestaram, na madrugada desta 5ª feira (03.fev), contra o assassinato de Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, no Rio de Janeiro. No ato, eles pediram justiça pelo congolês, morto no dia 24 de janeiro a golpes de marreta e jiu-jítsu após cobrar uma dívida.
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Ainda nesta 5ª feira (03.fev), o cabo da Polícia Militar, Alauir de Mattos Faria, e a irmã dele, Viviane de Faria, prestaram depoimento. Ambos seriam responsáveis, mas não proprietários, pelo quiosque Biruta, ao lado do Tropicália, onde ocorreu o crime. A polícia quer saber se o PM conhecia os agressores, e se chegaram a trabalhar juntos antes do crime. Viviane, por sua vez, estava trabalhando no dia da morte de Moïse.
Em nota, a Orla Rio informou que Alauir não poderia estar trabalhando no comércio, pois não era o operador do quiosque. Já o ex-operador, identificado como Celso Carnaval não poderia operar. Em 2021, eles entraram na Justiça para ter o quiosque de volta.
Até o momento, cerca de 15 pessoas prestaram depoimento. Uma audiência de custódia foi feita para definir o destino de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove; Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta; e Fábio Pirineus da Silva, o Belo. Os três são acusados pela morte de Moïse.
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