No domingo (27.mar), o mundo vai saber quais produções do cinema se destacaram nas telonas em 2021. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS) realiza no Dolby Theatre, na Califórnia, o Oscar 2022 a partir das 21h (horário de Brasília), com apresentação das atrizes Regina Hall, Amy Schumer e Wanda Sykes. O SBT News acompanha todos os detalhes da premiação.
Pós pandemia
Repetindo o cenário pré-pandemia, cerimônia deste ano contará com a presença de 2.500 convidados, prometendo mais brindes e abraços. Apesar da retomada do tapete vermelho, Oscar, no entanto, não tem agradado os telespectadores. Em 2021, o canal ABC, responsável pela transmissão do evento nos Estados Unidos, registrou a pior audiência da premiação, com queda de 51% em relação ao ano anterior. Com o índice negativo, a emissora cortou a transmissão de oito das 23 categorias (Melhor Documentário em Curta-Metragem, Montagem, Som, Trilha Sonora, Cabelo e Maquiagem, Direção de Arte, Curta-Metragem em Animação e Curta-Metragem em Live Action), desagradando parte da indústria cinematográfica.
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Ataque dos Cães
Liderando as indicações, 12 no total, Ataque dos Cães, estrelado pelo britânico Benedict Cumberbatch, é o favorito para levar a estatueta de Melhor Filme. Baseado no livro de mesmo nome, publicado em 1967 pelo romancista Thomas Savage, longa metragem retrata os dramas pessoais de um faroeste no estado americano de Montana. Além de Melhor Filme, a produção da Netflix é uma das cotadas para vencer a categoria de Melhor Direção, sob comando da neozelandesa Jane Campion.
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Duna
Concorrendo a dez categorias, Duna aparece na sequência das produções com maior número de indicações. O filme, inspirado na obra de Frank Herbert, de 1965, história foi reconhecida como uma das mais influentes da ficção científica e fantasia. A produção, por sua vez, apresenta ao público a poderosa família Atreides, que está para assumir o controle do planeta Arrakis. Em meio ao cenário do deserto de Arrakis, com dunas repletas de 'especiarias', armadilhas e vermes gigantes que habitam a aridez, está o povo esquecido pelo império. Temas como herança, conspiração política, disputa pelo poder e luta popular são discutidos pelo longa.
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Belfast
Já Belfast, dirigido pelo irlândes Kenneth Branagh, resgata as próprias memórias da infância, diante das turbulências dos conflitos nacionalistas na Irlanda do Norte na década de 1960. Concorrendo a 7 categorias, autobiografia recorda as primeiras paixões, dramas e até pequenos delitos de um menino de 9 anos, vivido pelo ator mirim Jude Hill.
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No Ritmo do Coração
Dividindo o favoritismo com Ataque dos Cães, No Ritmo do Coração é uma refilmagem do francês A Família Bélier. Dirigido e roteirizado pela americana Sian Heder, filme retrata a história de uma família na qual pais e um filho são deficientes auditivos, enquanto a filha fala e ouve. Diante das dificuldades, a personagem Ruby, interpretada pela atriz Emilia Jones, se vê dividida entre ir embora em busca de seu sonho de ser cantora ou ficar com a família, que precisa dela para ser a 'porta-voz' nos negócios de pesca.
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Will Smith na disputa
Will Smith chega a sua terceira indicação ao Oscar como favorito a levar a estatueta de Melhor Ator por King Richard: criando campeãs, em que interpreta Richard, pai das tenistas Venus e Serena Williams. Na trama, o personagem se dedica a treinar pessoalmente as filhas nas quadras do subúrbio de Los Angeles, ao mesmo tempo que tenta convencer treinadores profissionais -- brancos -- a patrocinar as futuras campeãs mundiais.
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Steven Spielberg vai ao Oscar com seu primeiro musical
Acumulando 19 indicações ao Oscar ao longo da carreira, Steven Spielberg volta a concorrer novamente a uma estatueta, desta vez por seu primeiro musical, Amor, Sublime Amor. A produção, cuja primeira versão foi gravada em 1961, recebeu sete indicações, entre elas Melhor Filme, Direção e Atriz Coadjuvante para Ariana DeBose, favorita na categoria. Inspirado em Romeu e Julieta, de William Shakespeare, longa tem elenco formado por descendentes de porto-riquenhos, colombianos e cubanos, apesar do roteirista, Tony Kushner, e do próprio diretor serem brancos.
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Brasileiro na competição
O brasileiro Pedro Kos, diretor de Onde eu moro, concorre na categoria de Melhor Documentário Curta-Metragem. Em entrevista exclusiva ao SBT News, o cineasta, que mora há mais de 20 anos Estados Unidos, afirmou "não estar nervoso" com a indicação, acrescentando que, caso ganhe, o Oscar "é sim brasileiro".
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