Espião de Cuba é preso nos Estados Unidos após mais de 40 anos disfarçado
Victor Manuel Rocha ocupou postos importantes nos EUA e em países da América Latina
Nos Estados Unidos, uma história que parece ter saído de um roteiro de cinema: um ex-diplomata do alto escalão do governo americano -- que chegou a ocupar até o cargo de embaixador -- foi preso, acusado de ser um espião, a serviço de Cuba, durante quatro décadas.
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Nascido na Colômbia, Victor Manuel Rocha, de 73 anos, é cidadão norte-americano, diplomata de carreira, com postos importantes em países da América Latina, como México, Honduras e Argentina. Ele foi embaixador na Bolívia e até conselheiro de um comando militar do exército dos Estados Unidos.
Uma operação do FBI, a polícia federal americana, revelou o disfarce. Um agente infiltrado marcou três reuniões com Victor Manuel. Nos encontros, gravados, o ex-embaixador confessou que atuava como espião para o regime cubano desde 1981.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos classificou o caso como uma das mais amplas e duradouras ações contra o governo. O Departamento de Estado disse que há uma investigação em andamento para avaliar o impacto da atuação de Victor Manuel na segurança nacional dos Estados Unidos.
