Israel avança no norte de Gaza e mata um dos comandantes do Hamas
Exército afirmou que está conduzindo "batalhas ferozes" com integrantes do grupo extremista
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmaram, nesta 3ª feira (31.out), que as tropas continuam avançando por terra no norte da Faixa de Gaza, conduzido "batalhas ferozes" com integrantes do grupo palestino Hamas. Em meio aos conflitos, a entidade anunciou a morte de Nasim Abu Ajina, um dos comandantes da organização.
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"Nasim Abu Ajina, da Brigada Norte do Hamas, dirigiu o massacre em 7 de outubro em Israel. No passado, Abu Ajina participou do desenvolvimento do dispositivo aéreo da organização terrorista, incluindo drones. Sua eliminação prejudica significativamente os esforços do Hamas para interromper as atividades terrestres israelense", disse a IDF.
Um ataque aéreo israelense também destruiu a casa da família de Saleh al-Arouri, comandante exilado das forças do Hamas na Cisjordânia ocupada. Arouri, um veterano líder do Hamas que passou 17 anos em prisões israelenses, é vice do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, e está entre um grupo de líderes apontados por autoridades de Israel.
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A ampliação da operação israelense em Gaza acontece em meio à pressão internacional para que os civis sejam protegidos. Isso porque, desde o início da guerra, em 7 de outubro, mais de 8,3 mil palestinos morreram devido aos bombardeios, enquanto 21 mil pessoas ficaram feridas. O desabastecimento de produtos também impacta na sobrevivência da população.
Mais cedo, equipes da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertaram para a iminente "catástrofe de saúde pública" em Gaza, uma vez que as poucas unidades de saúde que restaram estão superlotadas e sem insumos suficientes. O deslocamento em massa da população do norte da região, ordenada por Israel, também está intensificando a crise no sul.
O mesmo foi dito pelo chefe de ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU), Martin Griffiths, que tem visitado Israel e o Território Palestino Ocupado. Ele fez um alerta para a morte de 3,4 mil crianças palestinas em meio à guerra, número que ainda pode aumentar já que outras mil foram dadas como desaparecidas.
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"Tive o triste privilégio de falar com as famílias em Gaza por telefone esta manhã. O que eles sofreram desde 7 de outubro é para lá de devastador. E quando uma criança de 8 anos diz que não quer morrer, é difícil não se sentir impotente", disse Griffiths.