Guerra na Ucrânia dominou debates e reuniões na cúpula do G7
Zelensky retorna do encontro com a certeza de apoio inabalável por parte dos países do grupo
A cúpula do G7 terminou com um acordo entre os países que integram o grupo para diminuir a dependência comercial em relação à China. Ao mesmo tempo, o os líderes também cobraram que Pequim pressione a Rússia para acabar com a guerra na Ucrânia. O conflito foi o assunto que dominou as sessões de trabalho da cúpula e também as conversas bilaterais entre os líderes.
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Durante o encontro com Volodymyr Zelensky, o presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou um novo pacote de ajuda militar, equivalente a quase R$ 2 bilhões, incluindo munição, artilharia e veículos de guerra.
Zelensky volta da cúpula com a certeza de apoio inabalável por parte dos países que integram o G7. O grupo também mandou uma mensagem à China e aumentou a tensão com Pequim. No comunicado final do encontro, os líderes se comprometeram em reduzir a dependência em relação à China no abastecimento de itens essenciais e fortalecer a resistência contra o que chamaram de coerção econômica, isso porque os países do G7 estão muito ligados à China pelo comércio.
Ao final do evento, Biden disse a jornalistas que o G7 não vai romper com a China e, sim, diminuir os riscos que a relação com o país pode oferecer. Pequim enviou uma queixa ao governo do Japão e ao de outros países do G7. O Kremlin disse que o presidente ucraniano transformou a cúpula em um show de propaganda contra os russos e chineses.