Resumo da semana: arcabouço fiscal, ataque em escolas e Bolsonaro no Brasil

A última semana começou de forma trágica no Brasil e no mundo: duas escolas foram alvos de ataques armados, deixando mortos e feridos. No Congresso, os líderes da Câmara e do Senado continuam discordando sobre a tramitação de medidas provisórias (MPs), enquanto, na economia, houve boa recepção do chamado Arcabouço Fiscal. Na política, há novas expectativas da oposição com o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Essas e outras notícias você confere no resumo da semana do SBT News. Veja:

Agressores invadem escolas e matam alunos e funcionários

Na manhã 2ª feira (27.mar), um estudante de 13 anos atacou a facadas professores e alunos da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo. A primeira vítima foi a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que foi  atacada pelas costas e não resistiu. Outras cinco pessoas ficaram feridas. O agressor foi apreendido.

Poucas horas depois, um atirador de 28 anos entrou armado em uma escola de Nashville, nos Estados Unidos, e matou seis pessoas, incluindo três crianças. A polícia divulgou imagens que mostram a ação do agressor - morto por policiais. Em meio ao cenário, o governo cobrou novas ações do Congresso pelo controle de armas de assalto.

Medidas Provisórias: Pacheco elogia Lira, mas opta por não seguir proposta

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e da Câmara, Arthur Lira (PP), continuam trabalhando em um acordo para a tramitação das medidas provisórias (MPs). Enquanto Lira quer manter o rito sem comissões mistas, Pacheco quer retomar o caminho comum, previsto na Constituição e no Regimento Interno.

Na 5ª feira (30.mar), o presidente do Senado negou a sugestão apresentada por Lira e determinou a instalação das comissões mistas para analisar as MPs. A expectativa é que os grupos, compostos de 12 senadores e 12 deputados, comecem a trabalhar assim que possível, provavelmente no decorrer de abril.

Trump é indiciado em caso de pagamento envolvendo atriz pornô

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi indiciado, na 5ª feira (30.mar), pelo caso envolvendo um pagamento clandestino. A decisão foi tomada pelo grande júri de Nova York, fazendo com que, pela primeira vez na história, um ex-presidente norte-americano fosse acusado de um crime.

A acusação é um desdobramento de um repasse financeiro à atriz pornô Stormy Daniels. O processo foi feito pelo ex-advogado do político Michael Cohen. O indicativo é que o advogado pagou US$ 130 mil para que ela não divulgasse um suposto encontro extraconjugal com Trump - às vésperas das eleições presidenciais em 2016.

Economistas aprovam novas regras fiscais, mas esperam próximos passos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou, na 5ª feira (30.mar), o chamado Arcabouço Fiscal. A medida limita gastos a 70% da receita e tenta passar ao mercado uma imagem de que o governo vai manter as contas públicas sob controle. A regra visa ainda atrair mais investimentos para o país, bem como controlar a inflação.

A julgar pelos números do fechamento do mercado financeiro nacional do dia, as novas regras foram bem recebidas por analistas e investidores. O Ibovespa subiu fortemente após o anúncio, batendo em mais 1,89%, aos 103.713 pontos. Em contrapartida, o dólar cedeu 0,73% e foi cotado para venda a R$ 5,097.   

Bolsonaro retorna ao Brasil e desperta novas expectativas na oposição

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retornou ao Brasil na 5ª feira (30.mar), após 89 dias nos Estados Unidos. O político desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, no Distrito Federal, e seguiu para a sede do PL, onde se encontrou com a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e com o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.

Agora que está no Brasil, Bolsonaro assumirá o cargo de "presidente de honra" do PL, com salário de mais de R$ 39 mil. O retorno do ex-presidente despertou novas expectativas em relação à oposição, que espera pressionar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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