EUA esperam "transferência pacífica de poder" após eleição no Brasil
Porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse que eleições refletem aceitação da vontade do povo
Washington DC -- No meio da tarde, a Casa Branca confirmou a ligação telefônica entre o presidente americano Joe Biden e o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Durante a chamada, Biden comentou sobre a força das instituições democráticas brasileiras seguidas de eleições livres, justas e credíveis." O comunicado ainda informa que Biden e Lula discutiram a relação forte entre Estados Unidos e Brasil e o comprometimento da continuidade do trabalho como parceiros para atingir objetivos comuns como combate à mudança climática, segurança alimentar, promover inclusão e democracia e trabalhar a questão da migração regional.
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No Departamento de Estado, durante uma entrevista coletiva, o porta-voz Ned Price comentou as eleições no Brasil. Questionado pelo SBT se o não pronunciamento de Bolsonaro sobre as eleições até a metade da tarde de 2ª feira (31.out), era visto como uma preocupação, Price respondeu: "Sobre o que ouvimos ou não ouvimos dos funcionários do governo brasileiro, foco no que nós ouvimos que são inúmeros dados de todo o espectro brasileiro publicamente expressaram seu respeito pelo resultado de ontem do processo eleitoral democrático. O voto reforça nossa confiança e força nas instituições democráticas brasileiras que refletem os papéis institucionais em uma eleição justa conduzida com transparência. Um marco de toda democracia que é a aceitação da vontade do povo expressa através de eleições seguidas de uma transferência pacífica de poder. Isso é o que o mundo irá esperar. E eles verão nas próximas semanas."
Questionado sobre como o resultado afeta a relação entre Estados Unidos e Brasil, o porta-voz do Departamento de Estado disse: "Em toda democracia, cabe à vontade do povo em questão e, neste caso, a população do Brasil falou, eles escolheram um novo governo. O Brasil é um importante parceiro dos Estados Unidos e esperamos para trabalhar com o governo que será inaugurado no dia 1º de janeiro."
