Ex-padre é condenado a 30 anos de prisão por abuso infantil na Espanha
Crimes ocorreram entre 2013 e 2016, envolvendo sete meninos em torno dos 13 anos
Um ex-padre foi multado em 52,9 mil euros e condenado a 30 anos de prisão por abuso infantil na Espanha. A decisão, divulgada pela Suprema Corte na 3ª feira (13.set), apontou para casos de abuso sexual de sete menores de idade em um internato católico entre 2013 e 2016, quando o homem trabalhava no local como tutor.
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Segundo relatos, o ex-padre aproveitou da posição para tocar inapropriadamente os genitais dos meninos durante as aulas de natação ou sob o pretexto de "tratamento médico". Também há depoimentos de que o homem forçou algumas das vítimas a ficarem nuas na frente dele como um "teste de confiança".
As denúncias levaram um tribunal da igreja a destituir o padre, ainda em 2016, que foi encaminhado aos tribunais civis. Na decisão, a Corte pediu ainda que o homem pague uma indenização de 2 mil euros a cada uma das vítimas.
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Em março, um grupo de escritórios abertos pela Igreja Católica na Espanha apontou para mais de 500 denúncias, nos últimos 80 anos, de abusos sexuais dentro de instituições religiosas. Dentre o total de ocorrências, 103 dizem respeito a pessoas que já morreram, e mais de 300, a casos prescritos civil e canonicamente.