China diz que vai reagir caso EUA interfira na disputa por Taiwan
Para general do Exército, "não há espaço para concessões em questões de interesses do país"
O general do Exército chinês, Li Zuocheng, afirmou, nesta 6ª feira (8.jul), que o país irá reagir caso o governo dos Estados Unidos, ou qualquer outro, interfira na disputa por Taiwan. Segundo o militar, "em questões que dizem respeito aos principais interesses da China, não há espaço para compromissos ou concessões".
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"Neste momento, ambos os Exércitos devem comportar-se de forma racional e objetiva, com uma atitude de respeito mútuo, e fortalecer ainda mais o diálogo, gerir os riscos e promover a cooperação", disse Zuocheng, frisando que os Estados Unidos devem respeitar os acordos já alcançados para não prejudicar a estabilidade de Taiwan.
Apesar de afirmar evitar possíveis conflitos, o presidente norte-americano Joe Biden continua demonstrando apoio à independência da ilha, separada da China em 1949 devido à guerra civil. Em meio, por exemplo, o chefe de Estado voltou a prometer uma defesa militar à Taiwan caso a China tente lançar uma ofensiva.
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Desde o início do ano, tropas chinesas têm enviado dezenas de aviões militares à ilha para forçar a reunificação das duas regiões. Embora os Estados Unidos não contestem abertamente a reivindicação da China a Taiwan, o governo afirma estar "completamente comprometido por lei" em garantir que a ilha possa se defender.