"Estamos chocados com a violência armada sem sentido" diz Joe Biden
Na celebração do dia 4 de julho na Casa Branca, o presidente americano se referiu ao tiroteio em Illinois e falou sobre democracia
Washington DC - Foi uma segunda-feira de sol e temperatura elevada. Um palco montado na grama da área externa da Casa Branca oferecia música aos convidados que estavam sentados em sets de mesas e cadeiras montados com algum distanciamento. O almoço oferecido em forma de churrasco foi para famílias de militares americanos no dia em que os Estados Unidos celebram a independência do país. Por volta das cinco e meia da tarde no horário local, Joe Biden saiu da residência oficial acompanhado da primeira-dama Jill. Biden começou falando sobre o risco que a democracia correu em seu país pouco antes da sua posse.
"A cada dia somos lembrados de que não há nada garantido em nossa democracia. Nada garantido sobre o nosso modo de vida. Temos que lutar por isso, defendê-lo e ganhá-lo votando. Para refinar, evoluir e estender o chamado da América para avançar com ousadia e sem medo e este dia lembra o que nos uniu há muito tempo. O que ainda nos une. No nosso melhor, o que buscamos: Somos nós, as pessoas" disse o presidente americano.
Biden ainda falou sobre a vida durante a pandemia. "As vacinas estão disponíveis para cada americano. Temos a economia mais forte do mundo" disse o democrata.
Minutos depois de deixar o evento, e antes dos fogos de artifício que coloriram os céus da capital americana na noite deste 4 de julho, a Casa Branca soltou um comunicado sobre o tiroteio em Illionois durante um desfile que celebrava a independência do país. "Jill e eu estamos chocados com a violência armada sem sentido que ainda trouxe dor a uma comunidade americana neste dia da independência." declarou o presidente americano. A Casa Branca ofereceu suporte do governo federal para a comunidade alvo do atirador que permanecia desaparecido até o começo da noite do dia 4 de julho.
"Eu recentemente assinei a maior reforma legislativa sobre controle de armas em quase trinta anos que inclui ações que irão salvar vidas. Mas há ainda muito trabalho por fazer e não vou desistir da luta pela fim da epidemia da violência armada" disse o presidente americano.
