ONU aperta países para erradicar a Aids até 2030
Assembleia Geral reformulou as ações e pediu comprometimento e união dos países
A Assembleia Geral da União realizou uma conferência e estipulou novas metas para acabar com a Aids até 2030. As ações foram reformuladas após um ano do tratado que tenta acabar com a doença, que mata mais de 13 mil pessoas por semana.
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Dados demonstram que, mesmo com a diminuição, o mundo ainda está distante de erradicar a doença. As mortes diminuíram 43% desde 2010 e chegaram a 690 mil em 2020.
O secretário geral da ONU, António Guterres, aponta a necessidade de mais investimentos em políticas públicas de saúde e de redução da desigualdade. Guterres ainda faz recomendações para colaborar no combate à Aids, como: prevenção da transmissão, acesso igual à saúde, medicamentos, vacinas e tecnologias de saúde.
A ONU ainda define três passos imediatos para reduzir o avanço da doença, sendo elas: combater as desigualdades, a discriminaçao e a marginalização de comunidades. Isso em razão de a Aids ser uma doença muito estigmatizada em comunidades sem acesso aos direitos básicos.
Os países que mais discriminam e tratam a doença no código penal, e não de saúde pública, acabam respondendo pela maior parte das ocorrências, correspondendo a 60% dos casos mundiais.
O secretário geral deixou claro que os investimentos em saúde devem aumentar e que é necessário que todos os países colaborem. "Ninguém está seguro até que todos estejam seguros", reforçou Gutierrez.
O debate e as metas tendem a melhorar os números da doença. Os 35 países membros e observadores que contribuiram para a discussão que ao final deixou claro a importância do tratamento e prevenção de maneira humana, além de investimentos em saúde pública e compartilhamento de tecnologias.
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