Inflação do petróleo faz Biden marcar visita à Arábia Saudita

Enfrentando criticas devido à alta de preços nas bombas de combustível dos Estados Unidos, o presidente Joe Biden decidiu viajar para a Arábia Saudita, onde encontrará o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, a quem prometeu tratar como "pária" pelo assassinato e desmembramento do jornalista Jamal Khashoggi. 

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As informações são da agência de notícias internacional AP. Porém, ao ser questionado por jornalistas nesta 6ª feira (3jun), o presidente norte-americano disse que fará uma viagem ao Oriente Médio para tratar do conflito árabe e que espera se reunir com os sauditas, mas não sabe onde nem quando.

Caso confirmada, a visita ocorreria depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep +) ceder à pressão dos EUA e anunciar na 5ª feira (2.jun) que aumentará sua extração em 648.000 barris diários em julho e agosto. Segundo a AP, funcionários do governo Biden têm trabalhado nos bastidores para reparar as relações entre os dois países e discutir interesses estratégicos compartilhados em segurança e petróleo com seus colegas sauditas. Esses esforços valeram a pena, após as consequências da invasão da Ucrânia pela Rússia -- o segundo maior exportador de petróleo do mundo depois da Arábia Saudita -- e um teto na produção de petróleo negociado pelos russos e sauditas causar um aumento nos preços, incluindo nos Estados Unidos.

A Casa Branca elogiou a Arábia Saudita por seu papel em garantir uma promessa da Opep + de bombear mais petróleo e o próprio presidente elogiou os sauditas por concordarem com uma extensão do cessar-fogo em sua guerra de oito anos com o Iêmen, que também foi anunciado ontem. "A Arábia Saudita demonstrou uma liderança corajosa ao tomar iniciativas desde o início para endossar e implementar os termos da trégua liderada pela ONU", disse Biden em comunicado após o anúncio da extensão de 60 dias do cessar-fogo.

Com informações da Associated Press