Inglaterra registra quatro novos casos de varíola dos macacos
Doença pode ser transmitida pelo contato com as fezes do animal e inclui sintomas como febre e erupções cutâneas
Autoridades sanitárias da Inglaterra informaram, na 2ª feira (16.mai), que quatro novos casos de varíola dos macacos foram identificados no país. Segundo a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), todas as infecções estão sendo investigadas e um novo alerta foi feito à Organização Mundial da Saúde (OMS).
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O primeiro caso foi registrado no início de maio, quando uma pessoa, cujo nome não foi divulgado, registrou o que pensou ser apenas uma irritação cutânea. Dias depois,o indivíduo passou pelos estados de Lagos e Delta, na Nigéria. Em 4 de maio, foi feito o retorno para o Reino Unido, quando já foi dada entrada no hospital britânico.
Após a confirmação do diagnóstico, o paciente foi isolado e um rastreamento de contato foi iniciado. Familiares, amigos e também passageiros que estavam no mesmo voo que o infectado foram contactados, mas, até o momento, não apresentaram sinal da doença.
Segundo a OMS, já houve sete casos de varíola dos macacos no Reino Unido e todos têm ligação com a Nigéria, país que vem notificando infecções da doença desde 2017. No ano passado, por exemplo, houve dois casos separados nos Estados Unidos, também de origem nigeriana.
A varíola dos macacos é uma doença silvestre com infecções humanas acidentais. O vírus pertence à família do ortopoxvírus e pode ser transmitido pelo contato com as fezes do animal. O período de incubação é de seis a 13 dias, mas pode ser alterado para cinco a 21 dias.
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Em algumas ocorrências, os sintomas incluem febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço e erupções cutâneas. Apesar de a varíola dos macacos ser muito mais branda que a varíola em humanos, com a maior parte dos infectados se recuperando em poucas semanas, ela pode ser fatal em poucos casos.