El Salvador intensifica segurança após criminosos matarem 89 pessoas
ONU pediu que direitos humanos sejam respeitados pelo governo, que decretou estado de exceção
El Salvador enfrenta uma crise de segurança que já provocou a morte de 89 pessoas em um período de quatro dias. Em uma tentativa de diminuir os crimes, o presidente do país declarou estado de exceção, dando às autoridades ampla liberdade para fazer prisões e estender o tempo de prisão enquanto as investigações são feitas. Somente na 3ª feira (29.mar), 1.500 supostos membros de gangues foram capturados. Apesar do governo afirmar que não houve o disparo de "um único tiro", o chefe da ONU disse esperar que o combate ao problema esteja "de acordo com os direitos humanos."
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Segundo o porta-voz de Antonio Gutierres, o secretário-geral "vê com preocupação o aumento da violência em El Salvador no fim de semana e expressa sua solidariedade aos salvadorenhos nessa conjuntura difícil". Gutierres também disse confiar que "as medidas que serão adotadas em resposta estarão de acordo com as leis e padrões internacionais de direitos humanos."
Os índices de violência em El Salvador diminuiram desde a chegada de Nayib Bukele ao poder. No entanto, muitos opositores questionam por quais métodos essa "paz" foi obtida. Em março, 89 pessoas foram mortas em apenas quatro dias, em comparação com 79 em fevereiro.