EUA e União Europeia anunciam parceria para minar energia russa
Medida também engloba o desenvolvimento de meios renováveis e compromisso com o Acordo de Paris
Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) anunciaram, na manhã desta 6ª feira (25.mar), uma nova parceria para reduzir a dependência da Europa sobre importação de energia russa. A medida, segundo os líderes, é mais uma resposta à invasão da Rússia à Ucrânia e deve impactar significativamente a economia de Moscou, uma vez que o continente é responsável por cerca de 90% das compras.
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"Compartilhamos esforços para disponibilizar suprimentos de energia estáveis, acessíveis, confiáveis e limpos aos cidadãos e empresas da UE e às nações parceiras vizinhas. Neste quadro, estabelecemos uma cooperação imediata para abordar o objetivo de segurança energética de emergência de garantir níveis adequados de armazenamento de gás antes do próximo inverno e o seguinte", informou o presidente norte-americano, Joe Biden.
Ele também ressaltou que o país continuará cooperando para que a Europa acelere a transição energética renovável para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Com isso, ambos esperam cumprir as metas do Acordo de Paris, eliminando o número de emissões líquidas até 2050 e mantendo o limite de 1,5ºC no aumento da temperatura global.
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"A parceria transatlântica está mais forte do que nunca. Em um mundo diante da desordem, nossa unidade defende valores e regras fundamentais em que nossos cidadãos acreditam. Isso mostra que quando agimos juntos, somos mais fortes e podemos fazer a diferença. Estamos determinados a enfrentar a brutal guerra russa", enfatizou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
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