Espiões tentaram vender segredos de submarino nuclear dos EUA para o Brasil

O casal de espiões Jonathan e Diana Toebbe foi preso em outubro do ano passado, após terem sido descobertos pelas autoridades dos Estados Unidos. Os dois se declararam culpados de elaborar um plano para vender informações sobre reatores nucleares da frota de submarinos dos EUA para uma potência estrangeira.

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De acordo com mensagens e documentos judiciais, o casal decidiu que vender para Rússia ou China seria mais complicado. Então, optaram pelo Brasil com base no relacionamento amigável com os Estados Unidos. Mas assim que o casal entrou em contato com a agência de inteligência militar do Brasil, sua carta foi entregue ao FBI. 

Os promotores mantiveram a identidade do país em segredo por meses, mas uma reportagem do The New York Times divulgou o Brasil como a nação no centro do caso e, infelizmente para a dupla, Brasília foi direto para o FBI após ser abordada, segundo o jornal.

As autoridades também alegam que o casal começou a elaborar planos de vender segredos de submarinos nucleares dos EUA para um país estrangeiro em 2018. Depois de refletir sobre a decisão por meses, eles decidiram procurar um país para vender os segredos em troca de até US$ 5 milhões em criptomoeda. Eles planejavam deixar os Estados Unidos depois de selar o acordo. Jonathan Toebbe estava servindo como engenheiro nuclear na Marinha dos EUA na época.

Jonathan Toebbe também se ofereceu para fornecer suporte técnico, divulgando sua experiência na Marinha. Ele havia fraudado milhares de documentos confidenciais detalhando os reatores nucleares dos navios do Washington Navy Yard ao longo de vários anos, segundo os promotores.

Quando o FBI obteve provas suficientes, as autoridades prenderam o casal em uma operação policial na Virgínia (EUA). Jonathan e Diana Toebbe estão enfrentando 17 e três anos de prisão, respectivamente.

* Com informações de agências internacionais