Mais de 450 jornalistas foram mortos globalmente nos últimos seis anos
Segundo levantamento da Unesco, profissionais foram assassinados durante ou após o trabalho
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) informou, na última semana, que 455 jornalistas foram mortos de 2016 até 2021 no mundo. Segundo a entidade, os ataques foram registrados enquanto os profissionais estavam no trabalho ou depois de terminarem o turno. Dos casos, grande parte foi notificada em manifestações e protestos.
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Além da violência física, integrantes da Unesco relataram um alto número de ataques virtuais, principalmente contra mulheres. Um levantamento feito no fim de 2021 constatou que mais de sete em cada dez mulheres jornalistas entrevistadas sofreram violência online e um quinto relatou ter experimentado violência offline em conexão com ameaças online.
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"Em muitos países, as leis não protegem suficientemente os jornalistas dessas ameaças. E, em alguns casos, a estrutura legal realmente aumenta o risco para eles. Desde 2016, 44 países adotaram ou alteraram novas leis que contêm linguagem vaga ou ameaçam punições para ações como a disseminação de notícias falsas, rumores ou difamação cibernética, levando à autocensura", informou a entidade.