Presidente da Ucrânia convida Joe Biden para visitar capital
Encontro é proposto em meio as tensões de uma possível invasão russa ao país
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, convidou, no domingo (13.fev), o presidente norte-americano Joe Biden para visitar Kiev, capital do país, nos próximos dias. O objetivo do encontro é que o chefe de Estado manifeste apoio às forças ucranianas em meio ao risco de uma invasão russa.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
"Estou convencido de que sua visita a Kiev nos próximos dias (...) seria um sinal poderoso e ajudaria a estabilizar a situação", disse Zelensky a Biden em um telefonema, segundo a Presidência ucraniana. Ele também aproveitou e agradeceu o governo norte-americano pelo envio de frotas militares extras para assegurar a segurança do país.
Após o telefonema, a Casa Branca informou que "Biden reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia" e que os "líderes coincidiram na importância de continuar com a diplomacia e a dissuasão em resposta ao governo russo".
Na última semana, o governo norte-americano alertou que um possível combate militar entre a Rússia e a Ucrânia deve acontecer a qualquer momento. No total, o serviço secreto de segurança calcula que mais de 100 mil soldados russos estão posicionados na fronteira com a Ucrânia, além de navios e tanques de guerra. Segundo os especialistas, caso um confronto aconteça, as forças russas podem tomar Kiev em apenas dois dias.
Para tentar diminuir as tensões, Biden conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no sábado (12.fev) e reforçou a implementação de sanções ao país em caso de confronto militar, além de uma resposta imediata do exército norte-americano e das forças militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
+ Biden promete fechar gasoduto Rússia-Alemanha se russos invadirem Ucrânia
O presidente da França, Emmanuel Macron, também se encontrou com Putin na última semana e tentou amenizar a situação, com a criação de novos acordos. Ao mesmo tempo, o governo do Reino Unido expressou apoio ao povo ucraniano e criou um pacote de ajuda de 88 milhões de libras (R$ 630 milhões), bem como o fornecimento de treinamento militar.