Caça às baleias deve ser encerrada pela Islândia em 2024
País europeu reautorizou atividade em 2006
A ministra da Alimentação, Agricultura e Pescas da Islândia, Svandís Svavarsdóttir, disse na 6ª feira (4.fev) que há poucos motivos para acreditar que a caça às baleias continuará a ser autorizada pelo país após 2023. A declaração foi dada em sua coluna no jornal local Morgunblaðið.
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Segundo Svandís, existem poucas evidências de que a prática traga um benefício econômico e deve ser demonstrado que é economicamente justificável a Islândia renovar as licenças para a caça às baleias apenas até o próximo ano. Ainda de acordo com a ministra, é indiscutível que a atividade não tem grande importância para a economia islandesa e que, nos últimos três anos, não houve captura de nenhuma baleia grande.
Empresas autorizadas a caçar baleias, acrescentou, decidiram por não fazê-lo; nas palavras da ministra, "pode haver várias razões para isso, mas talvez a explicação simples seja que as perdas sustentadas dessa pesca são mais prováveis". Também na coluna, ela relembrou existir uma polêmica em torno da atividade e que, por um período, uma rede de varejo dos Estados Unidos chegou a parar de vender produtos islandeses por causa dela.
De acordo com Svandís, no Japão, onde fica o principal mercado para a carne de baleia, o consumo do produto está em queda, e em 2022, a Islândia fará uma avaliação do possível impacto macroeconômico e social da caça a esses animais. A prática foi reautorizada pelo país em 2006.
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