Biden anuncia reforço de medidas sanitárias para combater variante ômicron

O governo do presidente norte-americano Joe Biden anunciou, na manhã desta 3ª feira (21.dez), que irá distribuir 500 milhões de testes gratuitos de covid-19, mobilizar militares da área da saúde em caso de necessidade e aumentar a capacidade de vacinação. Todas as medidas fazem parte do plano de reforço dos Estados Unidos para combater a variante ômicron do novo coronavírus.

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"Temos as ferramentas para superar esta onda", disse um funcionário da Casa Branca, que descartou a adoção de novas restrições. "Se os americanos forem vacinados e seguirem os cuidados que todos nós conhecemos bem, principalmente o uso de máscaras durante as viagens, eles devem se sentir confortáveis para celebrar o Natal e as festas. Não há necessidade de fechar nossas escolas, nem a nossa economia", acrescentou.

Em menos de um mês, a ômicron substituiu a variante delta e já se tornou a cepa dominante nos Estados Unidos, responsável por 73% dos novos casos de covid-19 do país. Com isso, o governo anunciou a mobilização de mil médicos, enfermeiros e agentes de saúde militares, de acordo com a necessidade, em janeiro e fevereiro. Transportes e equipamentos de emergência para hospitais, como roupas de proteção e respiradores, também estão sendo preparados pelas autoridades.

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"Estamos preparados para o que acreditamos que será um aumento nas hospitalizações de [pacientes] não vacinadas nos próximos meses", disse o funcionário. "Devemos levar a ômicron a sério, mas isso é motivo de preocupação, não de pânico", acrescentou, ressaltando a abertura de mais centros de imunização. Os 500 milhões de testes rápido serão enviados gratuitamente para as casas dos norte-americanos que os solicitarem.

Ajuda internacional

Nesta manhã, o secretário de Estado, Antony Blinken, também anunciou a ajuda internacional de US$ 580 milhões para combater a pandemia diante do avanço da ômicron. "O rápido avanço da variante ômicron reforça que todos devemos continuar a acelerar nossos esforços para acabar com esta pandemia e que nenhum de nós está seguro até que todos estejamos seguros", afirmou Blinken por meio de um comunicado

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Além das 330 milhões de vacinas que Washington já distribuiu globalmente, o montante será, segundo o secretário, "uma contribuição significativa para transformar as vacinas em vacinação, fortalecer a capacidade da saúde pública, ajudar as comunidades necessitadas e fornecer ajuda urgente que pode salvar vidas". 

A ajuda adicional será destinada principalmente à Organização Mundial da Saúde (US$ 280 milhões), enquanto o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) receberá US$ 170 milhões para seus esforços de vacinação entre as populações mais vulneráveis.

Confira reportagem do SBT Brasil: