"Respeitamos, mas não concordamos" diz Maduro sobre investigação de Tribunal
Tribunal Penal Internacional apura violações de direitos humanos durante as manifestações na Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Madura, se pronunciou na 4ª feira (3.nov) e disse respeitar, mas não concordar com a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de abrir uma investigação contra o país sobre denúncias de violações de direitos humanos.
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"Após esta avaliação e este debate, o procurador (do TPI) decidiu passar à fase seguinte para buscar a verdade. Como Estado, respeitamos sua decisão, embora lhe tenhamos dito que não concordamos", disse Maduro.
Segundo o procurador Karim Khan, os possíveis crimes aconteceram durante a repressão às manifestações antigovernamentais em 2017. O TPI abriu uma análise preliminar em 2018, mas estava aguardando a decisão de seguir ou arquivar o caso.
Khan visitou a Venezuela por três dias e se encontrou com Maduro. Ele agradeceu pelo "diálogo construtivo" nas reuniões com as autoridades do país e disse estar consciente das fraturas que existem na nação devido a divisão política. "Não somos políticos, nos guiamos pelo princípio da legalidade e pelo Estado de Direito", afirmou.
