Incêndios florestais na Argélia deixam 42 mortos, incluindo 25 soldados
Governo investiga possível ação criminosa; chamas já consumiram casas, gados e plantações
O presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, anunciou na noite de 3ª feira (10.ago) que o número de civis que morreram durante os incêndios florestais registrados no país subiu para 42. Destes, 25 são soldados que estavam tentando resgatar os cidadãos dos locais atingidos pelas chamas.
Segundo as autoridades locais, cerca de 30 focos de incêndio foram registrados no último dia 9, principalmente entre as regiões de Kabyle e Tizi-Ouzou -- que abrigam pequenos vilarejos. O ministro do Interior, Kamel Beldjoud, afirmou que uma investigação será iniciada para identificar os responsáveis pelas chamas. "Apenas mãos criminosas podem estar por trás desses incêndios simultâneos", afirmou.
Bombeiros e militares do exército seguem tentando conter as chamas. De acordo com o primeiro-ministro Ayman Benabderrahmane, o governo está avançando para concluir acordos com outros países para alugar aviões e ajudar na aceleração da extinção dos incêndios.
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O fogo já consumiu casas, gados e plantações das regiões. Centenas de pessoas foram deslocadas para hotéis, albergues e alojamentos estudantis.
first the covid situation , then no water and now fires everywhere #PrayForAlgeria pic.twitter.com/Ns0EMIyBIm
? ??? (@zaina_1h) August 11, 2021
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