Mundo
EUA pedem suspensão da vacina Johnson & Johnson após casos de coágulos
Segundo agências federais americanas, pausa na aplicação é recomendada por excesso de cuidado
A agência regulatória de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendaram a suspensão temporária da aplicação da vacina da Johnson & Johnson contra a covid-19 no país. A decisão foi tomada após o registro de seis casos que desenvolveram coágulos sanguíneos potencialmente perigosos, cerca de duas semanas depois da imunização.
De acordo com as agências, uma reunião do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização será convocada na 4ª feira (14.abr) para analisar em conjunto os casos de coágulos e avaliar a importância deles.
"Até que esse processo seja concluído, recomendamos esta pausa. Isso é importante para garantir que a comunidade de profissionais de saúde esteja ciente do potencial para esses eventos adversos e possa se planejar, devido ao tratamento exclusivo necessário para este tipo de coágulo sanguíneo", afirmou a FDA.
Em declaração, a Johnson & Johnson disse que seu rastreamento de efeitos colaterais revelou "um pequeno número de eventos muito raros após a vacinação. No momento, nenhuma relação clara foi estabelecida entre esses eventos raros e a vacina contra a covid-19".
A vacina da Johnson & Johnson, de dose única, começou a ser aplicada no começo de março nos Estados Unidos. Segundo o CDC, mais de 6,8 milhões de pessoas já receberam o imunizante.
Aprovação no Brasil
A vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson foi aprovada em março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial no Brasil. O Ministério da Saúde adquiriu 38 milhões de doses, com entregas previstas para o segundo semestre deste ano.
Leia mais em: Anvisa aprova uso emergencial da vacina da Johnson
De acordo com as agências, uma reunião do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização será convocada na 4ª feira (14.abr) para analisar em conjunto os casos de coágulos e avaliar a importância deles.
"Até que esse processo seja concluído, recomendamos esta pausa. Isso é importante para garantir que a comunidade de profissionais de saúde esteja ciente do potencial para esses eventos adversos e possa se planejar, devido ao tratamento exclusivo necessário para este tipo de coágulo sanguíneo", afirmou a FDA.
Em declaração, a Johnson & Johnson disse que seu rastreamento de efeitos colaterais revelou "um pequeno número de eventos muito raros após a vacinação. No momento, nenhuma relação clara foi estabelecida entre esses eventos raros e a vacina contra a covid-19".
A vacina da Johnson & Johnson, de dose única, começou a ser aplicada no começo de março nos Estados Unidos. Segundo o CDC, mais de 6,8 milhões de pessoas já receberam o imunizante.
Aprovação no Brasil
A vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson foi aprovada em março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial no Brasil. O Ministério da Saúde adquiriu 38 milhões de doses, com entregas previstas para o segundo semestre deste ano.
Leia mais em: Anvisa aprova uso emergencial da vacina da Johnson