Mundo
Troca militar do governo repercute na imprensa internacional
Mudança nos ministérios foi notícia em jornais dos EUA, Argentina e França
As trocas ministeriais e cargos militares à disposição do governo Bolsonaro ganharam repercussão internacional nesta terça-feira (30.mar). Jornais dos Estados Unidos, Argentina, Espanha e França noticiaram o tema. O Jornal americano The New York Times, por exemplo, apontou o momento como um "colapso na relação entre o presidente e os militares do país".
Na manchete desta 3ª feira (30.mar), o jornal afirma que os "Chefes das Forças Armadas do Brasil renunciaram de forma "inesperada" em meio a mudanças de gabinete".
O jornal norte-americano The Guardian também cita o aumento da covid-19 no Brasil ao falar sobre as saídas do ministro da Defesa e dos chefes das Forças Armadas. "Um terremoto político que sacudiu um país que já lutava com um dos piores surtos de coronavírus no mundo", foi uma das referências utilizadas na publicação. O texto também diz se tratar de uma "turbulência histórica".
Desde 2ª feira (29.mar), após a troca de seis ministros em um único dia, o momento é reportado como um "fiasco" pela imprensa francesa, como anunciado pelo jornal Le Monde, que exemplificou em sua manchete a surpresa pela quantidade de mudanças no ministério em um único dia: "No Brasil, Jair Bolsonaro surpreende ao remodelar seu governo".
Já a agência de notícias norte-americana Bloomberg afirma que a saída dos militares ocorre enquanto Bolsonaro busca apoio do Exército. A publicação também ressalta que Bolsonaro não é afiliado a nenhum partido político, e tem sofrido pressão política do Congresso para troca de ministros.
O Jornal espanhol El País apontou a renúncia dos militares como um "protesto" contra o presidente Jair Bolsonaro. O principal veículo de imprensa do país apontou que "essa é a primeira vez, desde a recuperação da democracia [no Brasil], que a direção civil e militar das Forças Armadas muda simultaneamente".
Na Argentina, o jornal El Clarín afirma que as mudanças em ministérios são reflexo de uma crise política no Brasil e uma consequência do "descontrole do coronavírus". A reportagem também afirma que as alterações têm a intenção de diminuir as cobranças de ações de combate a covid.
Na manchete desta 3ª feira (30.mar), o jornal afirma que os "Chefes das Forças Armadas do Brasil renunciaram de forma "inesperada" em meio a mudanças de gabinete".
O jornal norte-americano The Guardian também cita o aumento da covid-19 no Brasil ao falar sobre as saídas do ministro da Defesa e dos chefes das Forças Armadas. "Um terremoto político que sacudiu um país que já lutava com um dos piores surtos de coronavírus no mundo", foi uma das referências utilizadas na publicação. O texto também diz se tratar de uma "turbulência histórica".
Desde 2ª feira (29.mar), após a troca de seis ministros em um único dia, o momento é reportado como um "fiasco" pela imprensa francesa, como anunciado pelo jornal Le Monde, que exemplificou em sua manchete a surpresa pela quantidade de mudanças no ministério em um único dia: "No Brasil, Jair Bolsonaro surpreende ao remodelar seu governo".
Já a agência de notícias norte-americana Bloomberg afirma que a saída dos militares ocorre enquanto Bolsonaro busca apoio do Exército. A publicação também ressalta que Bolsonaro não é afiliado a nenhum partido político, e tem sofrido pressão política do Congresso para troca de ministros.
O Jornal espanhol El País apontou a renúncia dos militares como um "protesto" contra o presidente Jair Bolsonaro. O principal veículo de imprensa do país apontou que "essa é a primeira vez, desde a recuperação da democracia [no Brasil], que a direção civil e militar das Forças Armadas muda simultaneamente".
Na Argentina, o jornal El Clarín afirma que as mudanças em ministérios são reflexo de uma crise política no Brasil e uma consequência do "descontrole do coronavírus". A reportagem também afirma que as alterações têm a intenção de diminuir as cobranças de ações de combate a covid.
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