Mundo
Israel doa vacinas a aliados por apoio diplomático
Serão doadas 100 mil doses da Moderna a 15 países, entre eles Honduras e Guatemala
Em retorno por apoio diplomático, o governo de Israel vai doar parte do seu estoque de vacinas a aliados do governo de Benjamin Netanyahu. Segundo a mídia do país, serão 100 mil doses do imunizante da Moderna, farmacêutica dos Estados Unidos, distribuídas pra 15 países, em um movimento classificado pelo primeiro-ministro como "um gesto de boa vontade".
Entre os países que deverão ser beneficiados, estão Honduras e Guatemala. As duas nações centro-americanas reconheceram Jerusalém como capital de Israel. A Organização das Nações Unidas e a maior parte do mundo defendem que a cidade também é do palestinos, algo que o governo israelense sempre contestou. A grande maioria das representações diplomáticas em Israel fica em Telaviv.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou várias vezes que pretende mudar a embaixada brasileira para Jerusalém. Em vez disso, optou pela abertura de um escritório comercial na cidade, quando fez uma visita ao país, em março de 2019. Apesar da proximidade que tem com Netanyahu, não há sinalização do governo de Israel de que o Brasil será um dos beneficiados, disse ao SBT News uma fonte do Itamaraty.
"Eu acho que é uma decisão inteligente, em retorno por várias coisas que nós já recebemos, por muitos contatos em várias áreas que eu não vou detalhar aqui", afirmou Benjamin Netanyahu que, por outro lado, é muito criticado por não ter a mesma boa vontade com os palestinos.
Israel doou apenas 2 mil doses para os vizinhos e alega que não tem responsabilidade nem mesmo sobre aqueles que vivem nos territórios ocupados da Cisjordânia, sob a alegação de que acordos feitos na década de 90 transferem essa missão para a Autoridade Palestina. Oficiais da ONU e grupos internacionais de direitos humanos alegam que a Convenção de Genebra é que deve prevalecer. Na condição de força ocupadora, Israel seria responsável por políticas públicas de saúde nos territórios palestinos.
Os israelenses tem a campanha de vacinação mais bem sucedida do mundo até agora. Benjamin Netanyahu, que enfrenta mais uma eleição na próxima semana, negociou diretamente com os laboratórios Pfizer e Moderna, ambos dos Estados Unidos. Com o primeiro, acertou a compra de 10 milhões de doses. Segundo a empresa de TV pública do país, o governo pagou U$ 23,5 dólares por cada, o dobro do que estariam pagando os países europeus. Mais de 52% dos israelenses já receberam ao menos uma dose da vacina.
Entre os países que deverão ser beneficiados, estão Honduras e Guatemala. As duas nações centro-americanas reconheceram Jerusalém como capital de Israel. A Organização das Nações Unidas e a maior parte do mundo defendem que a cidade também é do palestinos, algo que o governo israelense sempre contestou. A grande maioria das representações diplomáticas em Israel fica em Telaviv.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou várias vezes que pretende mudar a embaixada brasileira para Jerusalém. Em vez disso, optou pela abertura de um escritório comercial na cidade, quando fez uma visita ao país, em março de 2019. Apesar da proximidade que tem com Netanyahu, não há sinalização do governo de Israel de que o Brasil será um dos beneficiados, disse ao SBT News uma fonte do Itamaraty.
"Eu acho que é uma decisão inteligente, em retorno por várias coisas que nós já recebemos, por muitos contatos em várias áreas que eu não vou detalhar aqui", afirmou Benjamin Netanyahu que, por outro lado, é muito criticado por não ter a mesma boa vontade com os palestinos.
Israel doou apenas 2 mil doses para os vizinhos e alega que não tem responsabilidade nem mesmo sobre aqueles que vivem nos territórios ocupados da Cisjordânia, sob a alegação de que acordos feitos na década de 90 transferem essa missão para a Autoridade Palestina. Oficiais da ONU e grupos internacionais de direitos humanos alegam que a Convenção de Genebra é que deve prevalecer. Na condição de força ocupadora, Israel seria responsável por políticas públicas de saúde nos territórios palestinos.
Os israelenses tem a campanha de vacinação mais bem sucedida do mundo até agora. Benjamin Netanyahu, que enfrenta mais uma eleição na próxima semana, negociou diretamente com os laboratórios Pfizer e Moderna, ambos dos Estados Unidos. Com o primeiro, acertou a compra de 10 milhões de doses. Segundo a empresa de TV pública do país, o governo pagou U$ 23,5 dólares por cada, o dobro do que estariam pagando os países europeus. Mais de 52% dos israelenses já receberam ao menos uma dose da vacina.
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