Justiça revoga prisão domiciliar de policial que matou petista no Paraná
Jorge Guaranho estava em casa desde a última 4ª feira e foi encaminhado para Complexo Médico Penal
A Justiça do Paraná revogou, nesta 6ª feira (12.ago), a prisão domiciliar de Jorge Guaranho, policial que matou o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no mês passado.
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Guaranho estava em casa desde 4ª feira (10.ago), após o Complexo Médico Penal afirmar que não tinha condições de recebê-lo, já que ele ainda precisa de atendimento médico. Nesta 6ª, a Justiça determinou a transferência imediata do réu para a unidade em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde ele chegou por volta de 18h30.
O caso
O guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, na noite de 9 de julho. A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o MP o acusado chegou na festa sem ser convidado, gritando palavras de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). "Ao chegar na festa de Marcelo Arruda, [Guaranho] abrindo a janela de seu veículo, tocando música em alusão a Bolsonaro e gritando coisas como "Lula lixo", contou o promotor Luiz Marcelo Mafra, ao oferecer a denúncia.
Em entrevista coletiva com os argumentos do Ministério Público, o promotor afirmou ainda que Guaranho retornou à festa, minutos antes de atirar contra o petista, repetindo "aqui é Bolsonaro" e "petista vai morrer tudo".
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