Médico francês acusado de injúria racial é proibido de deixar o Brasil
Gilles David Teboul teria chamado porteiro de macaco no Rio de Janeiro
A Justiça do Rio de Janeiro proibiu o médico francês, Gilles David Teboul, de sair do Brasil e se aproximar do porteiro Reginaldo Silva de Lima, que o acusa de injúria racial. Ele também deve entregar seu passaporte para a polícia.
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A decisão da juíza Maria Izabel Pena Pieranti saiu nesta 4ª feira (6.jul). Gilles é investigado pelos crimes de ameaça, lesão corporal e injúria racial.
"Ele falou: 'seu negro'. Eu falei: 'o senhor me respeite'. Quando eu falei 'o senhor me respeite', pra ele foi uma ofensa de eu ser negro e ele me respeitar. Aí, ele já veio pra cima de mim, 'você é um vagabundo, você é um negro, macaco'", conta a vítima.
Segundo o inquérito, o médico ainda teria dito, na presença de outros moradores, que o porteiro poderia ir à delegacia que nada aconteceria com ele porque ele tinha dinheiro. Imagens mostram o francês agredindo a vítima.
Abalado, Reginaldo pediu afastamento de suas funções por três dias. O francês foi intimado a depor na 3ª feira (5.jul), mas não compareceu à delegacia.
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