Falsa enfermeira que aplicou soro em empresários de Minas Gerais vira ré
Justiça aceitou denúncia contra mais cinco pessoas no caso
A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra a falsa enfermeira Claudia Mônica Pinheiro Torres e outras cinco pessoas por associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
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Mônica foi flagrada aplicando as doses de uma suposta vacina contra a covid-19 na garagem de uma empresa de transporte da Região Metropolitana de Belo Horizonte que pertence aos empresários Robson Lessa e Rômulo Lessa. Ambos admitiram ter organizado a imunização contra a covid-19 com imunizantes que seriam da Pfizer. Empresários do setor de transporte e políticos teriam participado e pagado para receberem as doses.
De acordo com o Ministério Público, as aplicações das supostas vacinas contra a covid-19 estavam sendo feitas pelo valor de R$ 600 cada, considerando a aplicação de duas doses. A substância, porém, era soro fisiológico.
Além da suposta enfermeira, os outros réus foram acusados de participação nos crimes por oferecer a vacina, fornecer contas bancárias para os depósitos de valores pagos, arrecadar valores em espécie, transportar a profissional para os locais de vacinação, locar veículos que eram usados nos crimes, identificar bens a serem adquiridos pelo grupo para dissimular as origens dos recursos ilícitos e ocultar a origem do dinheiro.
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