Cármen Lúcia nega pedido de Marconny Faria para não comparecer à CPI
Marconny é apontado como lobista da empresa Precisa Medicamentos, que atuou no contrato de vacina
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta 5ª feira (2.set) que o advogado Marconny Faria deve comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. A magistrada analisou pedido feito pela defesa do profissional para que fosse reconsiderada a obrigatoriedade de ida dele ao Senado.
Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria seria o depoente desta 5ª na CPI, mas está foragido. Ele é apontado como lobista da empresa Precisa Medicamentos, que atuou no contrato da vacina Covaxin. O colegiado do Senado obteve mensagens trocadas entre Marconny e o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Ricardo Santana.
Para justificar um primeiro pedido de reconsideração da convocação do advogado pela CPI, segundo Cármen Lúcia, a defesa do advogado reiterou "argumentos expostos na petição, que tinham sido devidamente analisados na forma requerida".
Ainda de acordo com a ministra, "às 9:40 hrs, tendo deixado de comparecer à sessão para a qual fora convocado pela Comissão Parlamentar de Inquérito no horário e data aprazados e sem qualquer sustentação jurídica para o descumprimento daquela convocação, voltam e insistem, sem razão, os impetrantes com idênticos argumentos. A pretensão parece ser tão somente postergar o atendimento da Comissão Parlamentar de Inquérito e deixar de cumprir o que por ela determinado".
Veja a decisão na íntegra:
Medida Cautelar by Guilherme Delinardi Resck on Scribd
Veja reportagem do SBT Brasil: