Justiça
Delegados da PF criticam declaração de senador após queixa-crime
Ministro do Meio Ambiente e Telmário Mota são acusados de terem favorecido madeireiros ilegais
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) emitiu uma nota, nesta 6ª feira (16 abr.), em repúdio à declaração feita pelo senador Telmário Mota (PROS-RR) na qual este chamou de xiita o delegado Alexandre Saraiva, que foi exonerado da chefia da PF no Amazonas, e de patética a queixa-crime enviada pelo agente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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Para a ADPF, "é inadmissível que integrantes do Governo Federal ou parlamentares exerçam pressão sobre a Polícia Federal". A nota pontua ainda que "caso o investigado não concorde com as providências adotadas pelo Delegado de Polícia, deve buscar, por meio de seus advogados constituídos, demonstrar as suas teses ou, em caso de indeferimento pela autoridade policial, recorrer ao Judiciário".
Na queixa-crime encaminhada ao STF, que já serviu de base para um subprocurador-geral pedir o afastamento de Ricardo Salles da pasta do Meio Ambiente e um senador apresentar solicitação para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o ministro e Telmário Mota são acusados de terem favorecido madeireiros ilegais durante a Operação Handroanthus.
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Para a ADPF, "é inadmissível que integrantes do Governo Federal ou parlamentares exerçam pressão sobre a Polícia Federal". A nota pontua ainda que "caso o investigado não concorde com as providências adotadas pelo Delegado de Polícia, deve buscar, por meio de seus advogados constituídos, demonstrar as suas teses ou, em caso de indeferimento pela autoridade policial, recorrer ao Judiciário".
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Nota ADPF by Guilherme Delinardi Resck on Scribd
